O
brilho já foi mais refulgente. As fundações estão menos sólidas e as rachadelas
na cúpula de mármore do monumento são cada vez maiores e mais profundas. Os
próprios topos dos minaretes estão débeis e ameaçam a tragédia.
O
panorama do Taj Mahal é negro e, no ano passado, os ventos fortes pioraram a
situação famoso monumento indiano, ao provocar a queda de dois pilares no
exterior.
O Taj
Mahal, o maior ponto turístico da Índia e um dos mais conhecidos monumentos
mundiais, está em risco. As causas são
mais ou menos previsíveis e prendem-se com este forma fast food de fazer turismo, que de tão avassaladora que é, não
deixa sequer tempo e espaço para a necessária manutenção. Além da fraca
manutenção do complexo arquitetónico e do evidente excesso de turista, há
também a considerar a poluição (área e fluvial) que tanto caracteriza a Índia.
Segundo
o Ministério do Turismo da Índia, o monumento considerado uma das Sete
Maravilhas do planeta recebeu entre quatro a seis milhões de visitantes, entre
2011 e 2015. Agora, as autoridades vão finalmente agir. Em primeiro lugar,
decidiram aumentar o preço de bilhetes e paralelamente vão colocar um limite
diário de entradas no edifício.
O Taj
Mahal foi construído na cidade de Agra, no século XVII, pelo imperador Shah
Jahan, em homenagem à sua rainha favorita, Mumtaz Mahal, que morreu a dar à luz
0 14º filho do casal. Para construir o mausoléu, o imperador encomendou mármore
do Rajastão, que tem como característica particular parecer cor-de-rosa pela
manhã, branco à tarde, e cor de leite à noite.
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