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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

TAJ MAHAL CORRE PERIGO



O brilho já foi mais refulgente. As fundações estão menos sólidas e as rachadelas na cúpula de mármore do monumento são cada vez maiores e mais profundas. Os próprios topos dos minaretes estão débeis e ameaçam a tragédia.
O panorama do Taj Mahal é negro e, no ano passado, os ventos fortes pioraram a situação famoso monumento indiano, ao provocar a queda de dois pilares no exterior.
O Taj Mahal, o maior ponto turístico da Índia e um dos mais conhecidos monumentos mundiais, está em risco.  As causas são mais ou menos previsíveis e prendem-se com este forma fast food de fazer turismo, que de tão avassaladora que é, não deixa sequer tempo e espaço para a necessária manutenção. Além da fraca manutenção do complexo arquitetónico e do evidente excesso de turista, há também a considerar a poluição (área e fluvial) que tanto caracteriza a Índia.

Segundo o Ministério do Turismo da Índia, o monumento considerado uma das Sete Maravilhas do planeta recebeu entre quatro a seis milhões de visitantes, entre 2011 e 2015. Agora, as autoridades vão finalmente agir. Em primeiro lugar, decidiram aumentar o preço de bilhetes e paralelamente vão colocar um limite diário de entradas no edifício.
O Taj Mahal foi construído na cidade de Agra, no século XVII, pelo imperador Shah Jahan, em homenagem à sua rainha favorita, Mumtaz Mahal, que morreu a dar à luz 0 14º filho do casal. Para construir o mausoléu, o imperador encomendou mármore do Rajastão, que tem como característica particular parecer cor-de-rosa pela manhã, branco à tarde, e cor de leite à noite.

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