Não se trata da chamada taxa turística, que muitas cidades mundiais já aplicam, a cada turista, por cada noite que permanece na cidade, mas de um valor, entre 2,5 e 10 euros, que será cobrado a quem simplesmente aceda à lotada cidade de Veneza.
A medida entrará em vigor ainda durante o ano de 2019, e terá como finalidade o controlo da entrada de turistas.
A verdade é que os venezianos não sabem como fechar a torneira à torrente de turistas, que todos os dias poluem a romântica cidade italiana, fazendo perigar a sobrevivência da cidade dos canais.
Obviamente que mais dinheiro é sempre bem-vindo, mas a razão principal é o excesso de pessoas.
Veneza quer selecionar sem ser xenófoba e não sabe como. Este é um problema com que outras cidades-postal da Europa também têm de lidar, como é o caso de Florença ou Dubrovnik.
Algumas das belezas mais raras da Europa entraram num processo semelhante ao das espécies animais protegidas.
É preciso que os mais abastados abdiquem de ir todos os anos a Veneza ou Florença, como se fossem à pastelaria ao lado, para que as gerações futuras possam sentir o aroma único de cidades tão charmosas e icónicas.
Também o turismo precisa de uma espécie de consciência sustentável e ética.
GAVB
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