A arma que Vincent van Gogh, extraordinário pintor holandês do século XIX e uma das figuras incontornáveis da História da Pintura, utilizou para se suicidar foi a recentemente a leilão, sendo comprada por um preço três vezes superior à sua avaliação.
O comprador da «arma mais famosa da História da Arte» permanece incógnito, mas o preço por ele desembolsado, não: 162.500 euros.
O leilão, decorrido em Paris, teve o condão de reacendeu a polémica em torno da morte do icónico pintor, pois não é pacífica a tese de suicídio.
Um grupo de investigadores norte-americanos defende, desde de 2011, que Van Gogh terá sido baleado acidentalmente. No entanto, para a leiloeira Lefaucheux, o revólver, com um calibre de 7mm, arrebatado por mais de 160 mil euros foi a "arma por detrás do suicídio do pintor", quando este tinha apenas 37 anos, em julho de 1890.
Não deixa de ser curioso que, passado pouco mais de um século sobre a morte deste extraordinário pintor pós-impressionista, ele se tenha tornado, postumamente, numa máquina de fazer dinheiro, quando em vida vendeu apenas um quadro, A Vinha Encarnada, à amiga e pintora Anna Bosch, negócio intermediado pelo irmão Théo, que durante mais de uma década financiou a sua arte.
Hoje até o revólver que pôs termo à sua vida é vendido por um preço exorbitante, o que não deixa de nos fazer refletir sobre os estranhos caminhos da fama, da glória e da riqueza que daí advém.
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