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segunda-feira, 10 de junho de 2019

A BICICLETA MARCA O RITMO DE AMESTERDÃO


A bicicleta é um dos ícones mais glamourosos de Amesterdão. Existem centenas nas pontes dos vários canais da Veneza do Norte, mas a sua importância está muito para além do estético.

A bicicleta faz parte do ADN dos habitantes da capital holandesa. Grande parte deles utilizam-na como meio de transporte, percorrendo as ruas da cidade à velocidade dos automóveis. Vemo-las de várias formas, cores e tamanhos, nos impressionantes estacionamentos de bicicletas em frente à estação central de Amesterdão, conduzidas por jovens e idosos, com uma destreza fora do comum.

É cultural, mas também ambiental e mental. A ligação à bicicleta começa na mente, no estilo de vida que se quer ter, na mensagem que se passa a quem chega.
Só a bicicleta permite aquele estilo descontraído, que a cidade de Vincent Van Gogh tanto se gaba; faz fluir o trânsito e desenvolve o impressionante físico dos holandeses e holandeses.


Andar de bicicleta em Amesterdão, ou noutro qualquer lugar dos Países Baixos é uma tentação para o corpo e para a alma. É fácil qualquer um de nós imaginar-se a percorrer o labirinto da cidade, montado na sua bike holandesa, apreciando a paisagem, desviando-se dos turistas, sorvendo a forte brisa da tarde como quem bebe uma Heineken e pensa logo em pedir outra.

Como os barcos nos canais, a bicicleta marca o ritmo de Amesterdão e faz-nos questionar o nosso tóxico estilo de vida. Afinal, é possível retirar os carros e os gases da cidade, não perder o elo com a natureza e fortalecer o corpo tratando do ambiente.

P.S. Em Amesterdão, algumas bicicletas não têm travões mas os acidentes são raros. Elas lembram-me as amplas liberdades de os seus habitantes tanto se gabam e orgulham. Tanto num caso como no outro, o segredo está está quase sempre no grau de maturidade dos ciclista.

GAVB

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