Muitas vezes, temos dificuldade em perceber por que razão os relacionamentos se desmoronam tão facilmente. Egoísmo, falta de respeito, rotina, aparecimento de outra pessoa. No entanto, poucas vezes, nos perguntamos o que faltou desde o início. Um sentimento muitas vezes ausente: ADMIRAÇÃO.
A admiração é o cimento invisível que estrutura e fortifica o relacionamento. A admiração é o fermento que faz crescer o relação, seja ela de que ordem for: amorosa, amizade ou meramente profissional.
Não são raras as vezes em que o outro nos dá motivos para admirá-lo, mas estamos constantemente distraídos... connosco.
Admirar o outro é um ato de humildade e de amor. E as relações precisam de atos categóricos, de preferência.
A química, a que muitos aludem como essencial para o triunfo de uma relação, tem uma fórmula oculta que transcende a sensualidade e se entranha no quotidiano. A admiração é um dos elementos fundamentais dessa equação.
Convém, no entanto, não esquecer o quanto a admiração é exigente. Antes de mais, tem de ser espontânea e sincera. Depois, não devemos confundi-la com submissão, porque isso tornará a relação desequilibrada e com tendência para a toxicidade.
Gosto da admiração que se afirma, sem exibicionismo nem vergonha. Uma admiração que percebe o papel que tem e sabe que há momentos em que tem de assumir protagonismo. Em público e em privado, pois há alturas em que o outro precisa que lhe expliquemos por que o amamos, além do porque sim.
Gabriel Vilas Boas
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