Começam a faltar palavras para descrever os constantes atropelos de Donald Trump às mais elementares regras da democracia e da civilização. Desta vez, o presidente dos Estados Unidos da América lançou-se num feroz ataque contra quatro congressistas progressistas democratas, que tiveram o desplante de criticar a sua política de imigração.
O alvo do ataque foram a congressista Alexandria Ocasio-Cortez, de origem porto-riquenha, lhan Omar, nascida na Somalia, Rashida Talib, de origem palestiniana e Ayanna Pressley, afro-americana.
Sem tento nem papas na língua, como é seu hábito, Trump mandou-as "voltar para os seus países" e "resolveram os problemas desses locais corruptos e infestados de crime".
O problema é que três delas nasceram nos EUA. Na cegueira do ódio contra todos aqueles que o criticam, Trump esqueceu-se de que as visadas do seu ataque abertamente racista são tão norte-americanas como ele e que "resolver os problemas do seu país" é precisamente o que elas tentam fazer ao criticar as políticas xenófobas, discriminatórias e desrespeitadores dos mais básicos direitos humanos da sua administração.
Ricardo Ramos, jornalista, CM.
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