Recentemente um jornal brasileiro, o Globo, fez um curioso balanço sobre a relação entre quem manda na Europa e a família, especialmente na vertente «ter filhos». Eis algumas conclusões.
MACRON, o presidente francês, não tem filhos.
A chanceler alemã, ANGELA MERKEL, não tem filhos.
A primeira-ministra do Reino Unido, THERESA MAY, não tem filhos.
O primeiro-ministro italiano, PAOLO GENTILONI, não tem filhos.
MARK RUTH, da Holanda, não tem filhos.
STEFAN LOFVEN, da Suécia, não têm filhos.
XAVIER BETTER, do Luxemburgo, não tem filhos.
NICOLA STURGEON, da Escócia, não tem filhos.
JEAN-CLAUDE JUNCKER, presidente da Comissão Europeia, não tem filhos.
Ou seja, um grande parte das pessoas que tomam decisões sobre o futuro da Europa não tem nenhum interesse direto nesse futuro.
Como pode ser então sensível às políticas de família, às questões ambientais, à harmonização entre vida do trabalho e a vida familiar?
Ter filhos, constituir família parece uma coisa suburbana, fora de moda, um empecilho num mundo apenas pensado e feito para o «aqui e agora», onde só o «eu» conta.
Os europeus andam a escolher gente que pode saber muito de finanças, de economia ou estratégia política, mas pouco sabe de PESSOAS, de VALORES, de FAMÍLIA.
As coisas só fazem sentido porque existem pessoas.
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