Há um ano, no Brasil, durante a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, dois assessores de dois deputados foram apanhados a trocar cromos de futebol do Mundial da Rússia/2018.
O ato caricato e censurável foi fotografado e os dois assessores acabaram demitidos, dado que o ato foi considerado "inadequado, inaceitável, uma falta grave", apesar dos homens serem assessores e não deputados e a troca de cromos ter decorrido "num intervalo da sessão".
Um ano volvido, a polícia francesa prendeu um traficante de cromos!
O homem de trinta e um anos de idade roubava carteirinhas de cromos nos supermercados e depois vendia-os a colecionadores, chegando a ter um rendimento mensal de 1000 euros. Foi apanhado pela polícia, que encontrou na sua residência mais de sete mil cromos.
O "cromo" do francês ainda tentou desfazer-se de alguns exemplares, atirando centenas de cromos pela janela, num espetáculo digno de uma comédia italiana do século passado, mas o arsenal apanhado em sua casa confirmou as suspeitas da polícia gaulesa.
Num mundo cheio de figurões que nos roubam à descarada e depois "não se lembram de nada", não deixa de ser irónico que sejam sempre figurinhas menores a ser apanhadas pela polícia, a quem falta argúcia para apanhar os verdadeiros cromos do crime de colarinho branco, que vai minando a confiança das sociedades modernas nas suas imperfeitas democracia.
Gabriel Vilas Boas
Sem comentários:
Enviar um comentário