Uma dezena de mortos! É este o primeiro balanço (ainda provisório) dum inusitado ataque levado a cabo por dois jovens, numa escola brasileira, do Estado de São Paulo, no Brasil.
Os dois assassinos, que eram ex. alunos da escola e tinham dezassete e vinte e cinco anos respetivamente, acabaram por cometer suicídio no final do seu tresloucado ato, que está a deixar a sociedade brasileira em estado choque e grande consternação.
Ainda antes de chegar à escola, os jovens já tinham denunciado as suas intenções, ao atingir o dono de um posto de lavagem automóveis, nas imediações do estabelecimento de ensino.
Mal chegaram à escola, atiraram mortalmente sobre duas funcionárias; depois dirigiram-se ao pátio escolar, onde dispararam dezenas de tiros, matando quatro alunos e ferindo vários (dois viriam a falecer no hospital). A sangria só não prosseguiu porque alguns professores se refugiaram com os seus alunos nas salas de aula. Foi então que os assassinos resolveram pôr fim à próprio vida, deixando atrás de si um rasto de destruição e morte.
A tragédia da escola de Suzano é só mais um sintoma da guerra civil informal em que o Brasil vive há alguns anos, no entanto o crime não tinha ainda chegado à Escola. Chegou hoje! Mais uma barreira psicológica quebrada!
Numa escola brasileira há essencialmente crianças. Umas mais conscientes do que outras em relação à realidade negra que as cerca, mas todas inocentes, e para quem a vida ainda só havia escrito poucos parágrafos. Hoje tombarão cruelmente algumas.
A resposta ao crime não é (nem nunca poderá ser) armar a população, como defende o presidente brasileiro.
Estou curioso para perceber qual será a reação de Bolsonoro a este odioso crime!
GAVB
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