A contagem continua, cada vez mais absurda, cada vez mais cruel e inimaginável.
Como quase todos os países ainda se encontram a subir a montanha russa sem cintos de segurança, a visão do chão é tão aterradora que as palavras são sempre demasiado débeis para deixar transparecer o medo, a raiva, a tristeza e a dor. No entanto, os números (sempre os números) parecem formigas ao lado de outros eventos catastróficos da história da humanidade.
Como quase todos os países ainda se encontram a subir a montanha russa sem cintos de segurança, a visão do chão é tão aterradora que as palavras são sempre demasiado débeis para deixar transparecer o medo, a raiva, a tristeza e a dor. No entanto, os números (sempre os números) parecem formigas ao lado de outros eventos catastróficos da história da humanidade.
Em breves dias aproximar-nos-emos daquela terrível frase de Estaline "A morte de um homem é uma tragédia; a morte de um milhão é uma estatística!"
Entretanto no reino da inconsciência muitos continuam jogando xadrez ao mesmo tempo que a cidade dos homens se consome em fogo, como se o que fazem não condicionasse a vida dos outros.
É verdade que estamos cada vez mais por conta da nossa saúde, aquela que não conhecemos lá muito bem, mas os atos que praticamos dizem respeito a todos aqueles que nos rodeiam, por isso são da conta de todos.
É fácil assumir que a vida é mais importante que a economia, mas eu diria que também que é mais importante que a democracia ou a até a liberdade, quando em nome dela alguns tolos arriscam a vida dos outros.
Um estado de emergência é quando escolhemos um bem maior. Depois disso, tudo a esse bem se submete, ao bem ou ao mal.
Um estado de emergência é quando escolhemos um bem maior. Depois disso, tudo a esse bem se submete, ao bem ou ao mal.
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