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sábado, 4 de maio de 2019

UM BOM POLÍTICO RESOLVE PROBLEMAS, UM POLÍTICO MEDÍOCRE FAZ CHANTAGEM

Gostemos muito, pouco ou nada da causa dos professores, acho que ninguém intelectualmente honesto considera justa a medida de apagar o tempo de serviço prestado pelos docentes. Professores, polícias, magistrados, médicos... quem tem uma carreira definida, com regras estabelecidas pelo patrão tem expectativas e direito à progressão remuneratória anunciada e negociada. 

A situação económica do país ou da empresa pode obrigar a uma compreensão por parte do trabalhador, quanto ao tempo em que se reponha a legalidade, mas não dá direito ao patrão recusar cumprir o que foi acordado.

Dizer que o país fica novamente próximo da bancarrota, que se desequilibra as finanças públicas porque não se paga o que se deve é assumir que não se tem capacidade para governar. 
Se eu não pagar os meus compromissos, posso gastar mais do que arrecado que nunca irei à falência, mas isso não é governar, gerir, dirigir corretamente qualquer empresa, negócio ou Estado. Isso é ser, no pior sentido da palavra, uma habilidoso,  que rima bem com mentiroso. 
António Costa não sabe governar cumprindo compromissos assumidos pelo seu partido, não sabe governar sem esquemas, não sabe governar sem chantagem ideológica, não sabe governar sem estourar dinheiro com bancos e banqueiros incompetentes e corruptos,usando o dinheiro dos trabalhadores.  

O problema não é dos professores, nem dos enfermeiros, nem dos polícias, nem dos trabalhadores do setor privado; o problema é de um homem, um governo, um partido que gasta mais tempo a nomear familiares para o governo do que a pensar em estratégias para  fazer crescer o país, de modo a poder pagar aquilo a que se comprometeu pagar e de maneira a proporcionar aos portugueses, a todos eles, aumentos de salários de acordo com a sua produtividade, mérito, competência. 
O país não saiu da bancarrota com Costa, mas foi lá posto por um governo a que ele pertenceu.
Portugal não precisa de um chantagista, Portugal precisa de governantes com coragem, dignidade, dinamismo, honra e trabalho económico sustentado. O primeiro-ministro de Portugal, infelizmente, já deu provas que não tem nenhum destes predicados. 
O lugar de um jogador e de um chantagista é no casino.
Gabriel Vilas Boas

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