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sábado, 11 de abril de 2020

AMAR É ACEITAR A IMPERFEIÇÃO

Vivemos numa época em que triunfam produtos como o café sem cafeína, a cerveja sem álcool, a manteiga sem gordura. 

Segundo o filósofo esloveno Zizek, a sociedade tornou-se politicamente correta. 
Atualmente há um excesso de "boa onda". Temos de dizer as coisas com tato, num tom conciliador, para que ninguém se ofenda.
Não nos queremos queimar ou ser desagradáveis. 

Queremos ser o mais puros e educados possível.
Por isso, Zizek confia no AMOR.
Porque o Amor é das poucas coisas capazes de nos abanar e chamar de volta à realidade.
Sabemos que há coisas que não podemos dizer, sentimentos que não podemos ferir.
Mas não podemos agir sempre como se fôssemos umas almas puras.

AMAR É ACEITAR A IMPERFEIÇÃO

E se tiverem de dizer ao vosso par, a um amigo ou aos vossos pais aquilo que pensam, mesmo que seja incómodo, digam-no.
Porque isso liga-nos à realidade. 
A realidade está repleta de verdades incómodas, de contradições e, sobretudo, de crueldades.

Todos conhecem a frase: "Digo-to, porque te amo!"

Entre pais e filhos, amigos e casais, pode haver crueldade. O amor pode ser cruel.



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