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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

DA ARTE, DA PINTURA, DA EMOÇÃO DO DOURO EM DOMINIQUE PICHOU


 
Quinta dos Frades, Acrílico sobre papel

Gosto muito do Museu do Douro e de tudo o que ele comporta. Criado e conhecido desde 1997, alberga tesouros de cortar a respiração, que narram as memórias, a cultura e a identidade de uma região ímpar, aclamada pela UNESCO com a classificação de Património Mundial.
O rio, outrora de “mau navegar”, beija aquela terra agreste desde tempos imemoriais e acrescenta personalidade ao território enrugado pelas agruras de um clima intenso e exagerado.
Gosta-se deste Museu, reconhecido com inúmeros prémios, que surpreende pela inovação e criatividade que imprime em todos os seus projetos, de que destaco hoje a “Exposição Alto Douro visão demarcada”, de Dominique Pichou, francês de nascimento mas “un portugais coeur et âme”.


Da sua biografia, destaco a arquitetura de formação, em 1978. Envolveu-se desde cedo na criação de cenários e figurinos para o teatro, alargando a sua colaboração ao cartaz, à moda, decoração de interiores...a pintura, porém, acompanhou-o sempre, pintando em grandes formatos, sempre em paletas amenas e muito convidativas.
Convido-vos a visitar esta linda exposição.Com obras em acrílico sobre tela ou sobre papel, passando pelos fabulosos desenhos a lápis de carbono e carvão sobre papel, eis diante de nós o Douro, a sua paisagem, as suas gentes, o seu pulsar, pelos olhos de alguém que, como eu, se deixou cativar por esta terra de deuses.
Fica aqui uma amostra.
Rosa Maria Alves Fonseca


                                                      As videiras de Jorge, Acrílico sobre papel

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