Etiquetas

Mostrar mensagens com a etiqueta livraria Lello. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta livraria Lello. Mostrar todas as mensagens

domingo, 13 de janeiro de 2019

LIVRARIA LELLO FAZ ANOS E QUER PRENDA ESPECIAL


A livraria mais bonita e conhecida de Portugal, a Lello, faz 113 anos de vida e por entre várias iniciativas, homenagens e atividades especiais anuncia o presente especial que quer: a primeira edição de "Os Lusíadas". De acordo com as informações da centenária livraria portuense não existirão mais de uma dúzia de exemplares da 1.ª edição da obra-prima da literatura portuguesa, datada de 1572, e a Lello quer ser uma das proprietárias desse tesouro literário português e mundial. Para tal lançou uma OPA (oferta pública de aquisição) de 250.000 euros, que está em vigor até ao próximo dia 10 de junho, aniversário da morte do maior escritor da língua portuguesa, Luís de Camões. 

Mas não se ficam por aqui as ambições da Lello. Também hoje anunciou que pretende adquirir, pelo mesmo valor, um exemplar da 1.ª edição de "Henry Potter e A Pedra Filosofal" da famosa escritora britânica J. K. Rowling. Dos 500 exemplares da 1.ª edição, apenas restam 200 em mãos privadas. A oferta é Lello é válida até 31 de Julho (data do nascimento de Henry Potter).

Com estas ofertas, os donos da Lello querem demonstrar que um livro pode ser um bem tão valioso com um quadro. Um objeto artístico com valor comercial, que as pessoas têm curiosidade em conhecer ao vivo. E a melhor prova de que tal é possível é a história da própria Lello que se tornou num ícone turístico da cidade do Porto, onde os turistas não se importam de esperar e pagar bilhete de ingresso para poder admirar a fabulosa arquitetura de uma livraria que dentro de poucos meses se pode tornar Património da Humanidade da UNESCO. A candidatura será formalizada nos próximos meses.
Na altura de cantar os parabéns, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente para assinalar a efeméride e participar na homenagem que a Lello fez ao ensaísta e filósofo Eduardo Lourenço.


Por hoje, ficam os parabéns a esta centenária instituição que muito tem feito pela valorização do livro, da literatura e arquitetura portuguesas, ao mesmo tempo que se constitui como um dos mais bonitos postais da cidade do Porto e de Portugal.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

UM PASSEIO À BEIRA-MAR


Quando a temperatura baixar um pouco, meta no carro uma bicicleta e vá até Espinho. Entretanto desafie um amigo ou uma amiga (que também não é mal pensado) para um longo passeio de bicicleta de Espinho até ao Porto, em cima do belíssimo passadiço que percorre as dunas das praias de Espinho e Gaia, até desembocar no magnífico cais de Gaia.
Em ritmo de passeio, aprecie a beleza do Atlântico espreguiçando-se ao sol no comprido areal enquanto os músculos se vão adaptando lentamente ao esforço que os quilómetros, que separam as duas cidades, exigem.

Entre o prazer da conversa, o som rebelde das ondas batendo nas rochas na praia de Miramar, o casario, ora urbano ora rural, os restaurantes de praia ou as esplanadas espalhadas pelo percurso, faça uma paragem e convide o parceiro para uma paragem estratégica, para saborear um mojito ou uma margarita, porque um dia não são dias. 



Segue-se viagem, que a marina de Gaia espera-nos para um almoço com vista privilegiada para o magnético casario multicolor da Ribeira.  Depois de três horas a pedalar, talvez não haja forças para grandes correrias pela cidade portuense, mas há, de certeza, disposição para uma visita às famosas caves de vinho do Porto e um tour de barco pelo rio Douro.


Ao final da tarde, talvez as pernas e o corpo já tenha recuperado do esforço matinal e possa subir pausadamente até à zona dos Clérigos para ver a celebérrima Lello, antes de um lanche na vizinha Galeria Paris. Também podemos optar por uma incursão na rua Miguel Bombarda, onde a arte moderna espreita em cada galeria e deixar a baixa para a noite.


Entretanto, é bom dar uma vista de olhos à espantosa Estação de São Bento, a fim de admirar os seus belos painéis de azulejo e anotar o último comboio que nos deixe em Espinho. É bom não esquecer que lá deixámos o carro, mas se tivermos muito cansados, o melhor é deixar a viagem para o dia seguinte… 
O Porto tem um lindo despertar. 

Gabriel Vilas Boas