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sábado, 6 de fevereiro de 2021

QUERIAS TER AS VACINAS QUE ISRAEL TEM?

 

Segue fantástica a vacinação em Israel. Nos países da união europeia cresce o nervosismo à medida que os dias passam e as vacinas não chegam. Os cidadãos olham para a percentagem de vacinação dos israelitas e invejam-nos. Metade da população vacinada quando os países europeus não chegam aos 10% e países como Portugal vão em 1%

Como fizeram os israelitas? Fizeram aquilo em que normalmente são ótimos: pagar mais caro, passar por cima das regras, vender a alma ao diabo, excluir os palestinianos do plano de vacinação, incumprindo o acordo com a pfizer. 

Numa altura de grande angústia, medo, com a economia parada e as morgues em grande azáfama, há, certamente, adeptos dos método judeu: pagar o dobro dos outros para ter primeiro aquilo que devia ser distribuído; fornecer os dados clínicos da população israelita, sem o consultar, à pfizer; deixar para o fim os palestinianos da Faixa de Gaza.

Era isto que os europeus deviam fazer? Na minha opinião, claro que não! Se a união europeia, a parte do mundo mais civilizada e democrática, não dá, nesta pandemia, um exemplo de solidariedade, o que a distingue dos regimes ditatoriais? É na adversidade, no sofrimento da espera, que mais devemos ser exigentes com os nossos valores. O «salve-se quem puder», o «cada um por si» só nos afunda em humanidade e torna insignificante qualquer esforço da ciência, o brilho da criação artística, a magnificência das atitudes nobres. 

Um povo vê-se na nobreza do seu carácter. A vacinação contra o coronavírus é um momento delicada da vivência da humanidade que há várias décadas não tinham encontrado um inimigo tão letal. Havemos de o vencer. Uns com mais baixas do que outros, mas a pior das derrotas é a da indignidade. 

Excluir pessoas porque professam outra religião ou vender a intimidade dos cidadãos são decisões víricas que não gostaria de ver no meu país.

GAVB

sexta-feira, 6 de março de 2020

USO BONÉ E TENHO A BARBA POR FAZER


Jurgen Klopp, o treinador da melhor equipa de futebol da atualidade, o Liverpool, é um treinador completamente «fora da caixa», que dá gosto ouvir quando fala de futebol e também quando fala da vida e dos comportamentos sociais.

Há poucos dias, após perder com o Chelsea, em Stamford Bridge, para a taça de Inglaterra, um jornalista quis saber também a sua opinião sobre o coronavírus. A resposta foi muito mais do que desconcertante, uma lição de carácter, de humilde e, sobretudo, de sentido daquilo que é mais importante.

«O que não gosto na vida é que a opinião de um treinador de futebol seja importante. Não entendo isso, sinceramente! 
Se eu lhe perguntar a si, estará exatamente na mesma posição do que eu. 
Não importa o que as pessoas famosas dizem. Tem de se falar é com as pessoas que sabem do assunto. Política? Coronavírus? Uso boné de basebol e tenho a barba por fazer...»