Etiquetas

Mostrar mensagens com a etiqueta Tony Blair. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tony Blair. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DIANA - O ADEUS TRÁGICO DA PRINCESA DO POVO

As princesas não morrem! As princesas vivem contos de fadas: casam com o príncipe perfeito, são invejadas e adoradas e constituem a esperança de um povo. Personificam a beleza e o bem, a discrição e a candura.
Diana podia ter sido isto tudo, mas não foi. A princesa que o povo amava, talvez porque era de carne e osso como ele, entrou a alta velocidade no túnel da morte e de lá já não saiu com vida.
Quando a recém-divorciada princesa de Gales morreu em Paris, num acidente de viação às primeiras horas do dia 31 de agosto de 1997, o primeiro-ministro britânico Tony Blair foi o primeiro a resumir os sentimentos de uma nação em choque com a perda da «sua» princesa. Eles iriam revelar-se nos dias seguintes com um força descomunal, em diversas manifestações de pesar pela morte de Diana. Ao contrário da rainha, o povo mostrava que a pureza do coração vence qualquer convenção e protocolo.

Na morte como tantas vezes durante a vida, Diana parecia personificar a relação mal resolvida de uma realeza tradicional, perdida no seu labirinto de regras absurdas.
O discurso de Tony Blair deu o tom ao sentimento popular de uma nação que amava a princesa que com ela mais se personificava.


«Hoje sinto-me como toda a gente neste país. Estou complemente devastado. Os nossos pensamentos e orações estão com a família da princesa Diana, sobretudo com os seus dois filhos. A nossa ternura vai para eles.
Somos hoje um país em estado de choque, de luto, por um desgosto que é tão profundamente doloroso para nós. Ela era um ser humano maravilhoso e terno, apesar de a sua própria vida ter sido frequentemente afetada pela tragédia. Ela influenciou a vida de tantos outros na Grã-Bretanha e no mundo com alegria e conforto.

Quantas vezes a recordaremos de muitas maneiras diferentes – com os doentes, os moribundos, com as crianças, com os necessitados? Com um simples olhar ou gesto que dizia muito mais que as palavras, ela revelava a todos nós a profundidade da sua compaixão e humanidade.
Tenho a certeza de que mal imaginamos como as coisas foram difíceis para ela de vez em quando. Mas as pessoas em toda a parte, não só aqui na Grã-Bretanha, confiavam na princesa Diana. Gostavam dela, amavam-na, consideravam que fazia parte do povo.
Ela foi a Princesa do Povo e assim será, assim ficará no nosso coração e na nossa memória para sempre.»
Tony Blair