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sábado, 30 de novembro de 2019

JORGE JESUS: A ENTREVISTA QUE FALTAVA


Não podia deixar passar a oportunidade de entrevistar o homem do momento no Brasil e em Portugal, Jorge Jesus, que colocou a nação rubro-negra que nem pipoca, como se diz por lá.
Fui ao Brasil num pé e vim noutro (ou como diria Jorge Jesus, fui num braço e vim noutro).
Eis a conversa.

-Antes de mais, parabéns pelo sucesso aqui no Brasil, mister. Você já conhecia o Flamengo?
-Claro que sim, é o meu queijo preferido.

-Ok... Acha que se o Palmeiras e o River tivesse contratado o Rui Vitória tudo seria diferente?
-Só sei que em 16 finais (este foi a 17.ª final que tive na minha carreira) ganhei 17 e perdi 10. Portanto, é fazer as contas.

-Sim, é fácil... O que é que você acha do samba?
-É um jogador forte no ataque posicional, mas falta-lhe profundidade.


-Falo da dança e do género musical! Já agora, li que dançou funk enquanto comia uma maçã.
-Eu nunca li um livro sobre isso. Só leio sobre jardinagem e bricolage. De resto, saiu tudo da minha cabeça.

-A verdade é que a festa do Flamengo foi muito bonita e até fez lembrar  as do Benfica no Marquês. Um mar de gente e no final houve m....
-Verdade. Até então foi espectacular. Até a Cindy pediu assim uma festa ao Uribe.

-Revelou que a música O Melhor de Mim, da Mariza o inspirou muito. Os jornalista brasileiras fazem-lhe muitas perguntas sobre ela?
-Sim, sim. Até já lhes expliquei que é uma fadista portuguesa baixinha, cabelo comprido e escuro.

-Estou a ver... Há mais alguma música que o tenha acompanhado nesta aventura?
-Sim, O Povo Que Festejas no Rio, da Amália.


-Parece que lhe querem fazer uma estátua e tudo, para meter ao lado da do Zico.
-Sim, é verdade. Se não houver espaço para as duas, tira-se a do Zico. Vai para o meu gabinete para eu pendurar o colete.


-E o futuro, mister?
-Já tive oportunidade de dizer e repito: nós apaixonamo-nos e desapaixonamo-nos.

-Já pediu algum jogador à Direção do Flamengo para a próxima época?
-Gostava de ter o Sádico Mané, do Liverpool.

-Você é o Pedro Álvares Cabral do futebol?
-Não! Ele é que é o JJ do navegadores.

in, jornal «A Bola»


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