Desde que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA comecei
a suspeitar seriamente da inteligência dos norte-americanos. Afinal eles
elegeram um burgesso para seu presidente. Ser presidente do país é o mais alto
cargo da nação e para eleger um homem com aquele perfil psicológico, social,
cultural e pessoal é preciso ser-se não se ter juízo nenhum.
Agora, um estudo da Jetcost, um site de viagem, sobre o grau de
conhecimentos culturais, geográficos e linguísticos do turista norte-americano,
ou seja, aquele que viaja e por isso supostamente conhece mais que os que nunca
saíram da América, revela quanta ignorância prolifera em terras de Trump.
uma americana a indicar a Coreia do Norte no mapa |
Algumas conclusões deviam fazer parte de um livro de
anedotas sobre americanos, mas soam terrivelmente plausíveis.
Metade dos inquiridos acha que África é um país e não um
continente.
Um em cada cinco americanos inquiridos (e foram mais de
quatro mil) pensa que a França faz parte do Reino Unido e que em Portugal se
fala espanhol. Cerca de 40% acredita que o Polo Norte não existe e 26% julga
que a Escócia se situa no Equador.
Um em cada seis pândegos americanos pensa que a grande
Muralha da China, afinal, fica no Japão e cerca de 14% dos entrevistados afiança
que as Filipinas são um estado chinês.
Partindo do princípio que as entrevistas foram feita a gente
sóbria, este resultado, ainda que seja apenas uma amostra, não deixa de pôr em
cheque o modelo educacional norte-americano, muito baseado em testes de
Verdadeiro e Falso. Quando olhamos para os resultados de um sistema educativo
também temos de olhar para o seu produto final e não apenas para as taxas de
sucesso e insucesso.
O modelo americano produziu a eleição de Trump e uma enorme quantidade gente que motivaria a criação de uma história e geografia mundiais do disparate.
GAVB
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